Pela primeira vez a Guarda assume que vai levar a tribunal quem ofendeu a instituição na rede social. Multa de 30 euros na origem do caso.
É a primeira vez que a GNR assume publicamente que vai avançar com uma queixa-crime por se sentir ofendida com o teor de textos escritos no Facebook. Uma mulher, que acabava de ser multada por mau estacionamento, fotografou o carro-patrulha parqueado no mesmo no local onde tinha estado o seu carro. Publicou as imagens na rede social e acusou os militares de estarem na pastelaria a comer, recorrendo aos termos "corrupção" e "corruptos".
O post tinha ontem mais de 15 mil partilhas. Mas durante a tarde o Comando da GNR de Faro fez uma queixa contra aquele perfil no Ministério Público e o advogado Luís Filipe Carvalho admite que a mulher se excedeu e que pode incorrido no crime de difamação.
"Trata-se de um comentário lesivo para os militares que estiveram envolvidos, mas também para a instituição. Os apelidos que são utilizados traduzem um comprometimento daquilo que são os valores e os princípios institucionais da Guarda", avançou ao DN o major Marco Cruz, da Divisão de Comunicação e Relações Públicas do Comando Geral da GNR, para quem os termos usados pela automobilista não vão passar em claro. "As pessoas não se podem sentir desresponsabilizadas relativamente aos comentários que colocam nas redes sociais", sublinhou.
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