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Telemóveis do avião desaparecido continuam a dar sinal

Malásia: adensa-se o mistério do avião desaparecido

Telemóveis do avião desaparecido continuam a dar sinal

Voo MH370 alterou rota e seguiu em direção inversa. Radar militar detetou passagem sobre uma ilha no Estreito de Malaca. (Atualizada às 11h15)
Um grupo de 19 famílias de passageiros chineses que viajavam no Boeing 777 da Malaysia Airlines garante que os telemóveis continuam a dar sinal de chamada, adensando assim o mistério sobre o voo MH370, que desapareceu no sábado sobre o mar do Sul da China, quando fazia a ligação entre Kuala Lumpur e Pequim. Ontem soube-se que um radar militar detetou o avião sobre o Estreito de Malaca, indiciando que o aparelho terá alterado a rota.
De acordo com vários relatos, o toque dura poucos segundos e a ligação cai depois, sem resposta, o que aumenta a angústia de familiares e amigos. Além disso, o perfil de alguns passageiros começou a surgir online, nomeadamente na QQ, uma rede social chinesa. Nenhum telefonema ou mensagem na internet obteve resposta.
Segundo o jornal britânico ‘Daily Mirror', a própria companhia aérea tentou ligar para os aparelhos móveis da tripulação e, em alguns casos, também ouviu sinal de chamada. Contactado pelo CM, um especialista em telecomunicações esclareceu por que os sinais de chamada continuam a ser ouvidos. "O telemóvel pode ter sido roubado e estar ativo num local qualquer" ou "estar reencaminhado para outro número". A própria rede mantém o serviço ativo quando os aparelhos deixam de ter cobertura e outra hipótese plausível é a de que os telemóveis estejam em ‘modo voo'. Nesse caso, "mesmo desligados, continuam ativos na rede e muitas vezes há um sinal, a que se chama sinal de conforto, semelhante ao toque de chamada".
O mistério adensa-se. Também ontem, fontes da Força Aérea da Malásia afirmaram que, após o último contacto com a torre de controlo, o avião mudou de rumo, para oeste, e voou a uma altitude mais baixa. O aparelho foi detetado por um radar militar perto da ilha de Pulau Perak, no Estreito de Malaca, a centenas de quilómetros de distância do local onde deixou de emitir quaisquer comunicações.
Interpol descarta tese de atentado
A Interpol descarta, para já, a hipótese de atentado terrorista, após ter identificado os dois passageiros que viajaram no voo MH370 com passaportes roubados, um italiano e um austríaco. Os passageiros em causa são iranianos e viajaram de Doha para Kuala Lumpur com os seus verdadeiros passaportes.
Pouri Nour Mohammad, de 18 anos, e Delavar Seyed Reza, de 29, só usaram a identidade falsa ao embarcarem na Malásia e, segundo a Interpol, tentavam fugir para a Europa. As autoridades estão em contacto com a mãe do mais novo, que esperava por ele em Frankfurt. O destino de Reza era a Suécia.
BUSCAS VÃO CONTINUAR ATÉ SER ECONTRADO O AVIÃO (11h14)
O ministro da Defesa e titular interino da pasta dos Transportes da Malásia, Hishammuddin Hussein, disse esta quarta-feira que as operações de busca continuarão até ser encontrado o Boeing 777-200 da Malaysia Airlines desaparecido desde sábado. "Nunca perderemos a esperança, devemos isso às famílias", disse o ministro numa conferência de imprensa.
Hishammuddin Hussein admitiu que teme também que "a cada dia que passa, as operações de busca e salvamento se tornem mais de busca".
O ministro respondeu hoje às críticas sobre as operações para encontrar o Boeing 777 da Malaysia Airlines, recusando que haja um ambiente de "confusão".
FORÇA AÉREA DA MALÁSIA DIZ QUE AVIÃO PODE TER CAÍDO NA COSTA OESTE (10h06)
A Força Aérea da Malásia considera que o avião desaparecido desde a madrugada de sábado pode estar na zona a norte do Estreito de Malaca, a centenas de quilómetros do local onde o avião foi detetado pela última vez nos radares que controlam o tráfego aéreo. A informação foi avançada, esta quarta-feira, por Rodzali Daud, o chefe da força aérea, citado pela agência Reuters.
MALAYSIA AIRLINES INVESTIGA CONDUTA DO COPILOTO (08h30)
A Malaysia Airlines está a investigar a veracidade da informação de que o copiloto do avião desaparecido, desde o passado sábado, não cumpria as normas de segurança da companhia e convidava passageiras para a cabine.
Jonti Roos, de nacionalidade sul-africana, relatou ao ‘Canal 9’ da televisão australiana que, em dezembro de 2011, passou, com a sua amiga Jaan Maree, uma hora na cabine do avião, a convite de Fariq Ab Habid, a conversar e a fumar, durante uma viagem entre Phuket (Tailândia) e Kuala Lumpur (Malásia).
Fariq Ab Habid, 27 anos, com 2.763 horas de voo, ingressou na Malaysia Airlines em 2007 e era o copiloto do voo MH370 sobre o qual continua a não haver sinais.
A transportadora disse sentir-se consternada pela informação que terá de confirmar, assim como as fotografias e imagens de vídeo do suposto 'incidente', indicou a agência noticiosa Efe.
Nuno Azores

Nuno Azores

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