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Homem com "gravidez de risco" obrigado a devolver 41,10 euros

O caso é caricato e o ISS já assumiu tratar-se de "um lapso".
Os serviços pediram a um ex-funcionário que devolva o dinheiro "referente a acertos de ausências por gravidez"
 O caso não podia ser mais caricato. A Segurança Social pediu a Albino Ribeiro que pagasse 41,10 euros para acertar contas. Até aqui tudo bem, não fosse a verba em causa estar relacionada com "a gravidez" deste homem de Castelo Branco. O episódio foi noticiado pelo jornal regional "A Reconquista", depois de Albino Ribeiro ter recebido uma carta em que lhe era comunicado que "se encontra a pagamento, no prazo máximo de 30 dias, a importância de 41,10 euros referente a acertos de ausências por gravidez de risco de Outubro e Novembro de 2008 indevidamente pagos". O homem, como é óbvio, nunca esteve grávido e o Instituto de Segurança Social (ISS) assumiu, num esclarecimento enviado ao i, tratar-se de "um lapso". Mas se Albino Ribeiro nunca teve uma gravidez de risco, a intenção da Segurança Social de fazer um acerto de contas no valor de 41,10 euros existe mesmo. O utente em causa foi colaborador da Segurança Social e o acerto prende- -se com um subsídio de refeição "indevidamente pago em Dezembro de 2008". O ISS garante que a situação foi corrigida no mesmo dia em que Albino Ribeiro recebeu a carta que se referia a uma "gravidez de risco". Ou seja, o equívoco não chegou a durar 24 horas. "Ainda no mesmo dia, 1 de Novembro, foi enviado outro ofício ao ex-colaborador evocando o motivo correcto para devolução do valor de 41,10 euros, que corresponde ao valor de subsídio de refeição indevidamente pago em Dezembro de 2008." O ISS garante ainda que, na última terça-feira, os serviços da Segurança Social de Castelo Branco esclareceram "pessoalmente o sr. Albino Dias Ribeiro de que se tratava de um lapso, lamentando o incómodo causado". Mesmo assim, o homem de Castelo Branco não gostou do que viu e acusou os serviços de incompetência. Ao jornal de Castelo Branco, o ex-funcionário da Segurança Social disse que este "é um caso em que podemos brincar com a situação, mas podia ter sido uma coisa muito mais grave".
Nuno Azores

Nuno Azores

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